FMEA: Análise de Modos de Falhas e Efeitos

FMEA é a sigla para Failure Mode and Effects Analysis, ou Análise de Modos de Falha e seus Efeitos. Essa é uma das ferramentas utilizadas no Lean 6 Sigma e visa evitar prováveis problemas durante um processo.

Para isso, essa ferramenta faz uma análise das prováveis falhas que podem acontecer e acabar comprometendo o processo. Dessa forma, são analisadas as falhas potenciais e, em seguida, são propostas ações de melhoria para o desenvolvimento do produto ou processo. Assim, a FMEA utiliza-se da prevenção, identificando falhas antes mesmo que elas aconteçam.

Para que serve a FMEA

Basicamente, a FMEA serve para reduzir ou até eliminar as falhas em produtos e processos. Também pode evitar os efeitos que elas podem causar. Além disso, de forma indireta, essa ferramenta serve para reduzir os gastos da empresa. Isso porque pode diminuir a quantidade de matéria prima utilizada em um processo e torna todo o procedimento mais eficiente.

Com isso, até o consumidor sai ganhando, já que o produto ou processo tem chances mínimas de falhar. Além disso, ao comprar um produto fabricado dentro desse método, o consumidor estará adquirindo um produto com chances ínfimas de apresentar defeitos. Dessa forma, ele não precisará acionar a assistência técnica. E todos sabemos que, mesmo quando a assistência cobre a falha, ainda resta uma certa insatisfação do cliente, por seu produto ter apresentado defeito.

Sem falar nos casos em que as falhas dos produtos podem ser fatais, como em aviões e aparelhos de hospitais.

Origem da FMEA

A metodologia de Análise de Modos e seus Efeitos se originou onde muitas outras foram criadas: uso em operações militares. Muitas das tecnologias usadas, atualmente, vieram da guerra, como a Internet e a energia nuclear.

No caso da FMEA, surgiu em 1949, nos Estados Unidos. Na época, foi chamado de Procedures for Performing a Failure Mode, Effects and Criticality Analysis.

No fim da década de 40, o objetivo da FMEA era realizar a avaliação de confiabilidade dos sistemas e falhas em equipamentos. Após algum tempo, a NASA também adotou a metodologia e começou a usar variações da ferramenta.

A próxima empresa a fazer uso do FMEA foi a Ford. O objetivo principal da empresa era cumprir as normatizações de segurança para veículos da época. Atualmente, sua utilização é mais abrangente em variados segmentos da indústria.

Onde a FMEA pode ser aplicado

Para utilizar a FMEA, é preciso de profissionais capacitados. Eles precisam saber seguir sua metodologia de forma adequada.

Atualmente, a indústria emprega a técnica para promover a melhoria de processos ou produtos. Para isso, realizam uma análise de forma fracionada. Ou seja, é preciso olhar para cada parte para poder melhorar o todo.

Mas não se limita a isso. A FMEA também pode ser aplicada a projetos de novos produtos ou processos. Para muitos profissionais, esse é seu melhor uso, já que se for aplicada com perfeição nessa etapa, as falhas em etapas seguintes são pouco prováveis. Praticamente inexistentes quando chegam às casas dos consumidores finais.

Ainda que seu surgimento estivesse relacionado com a fase do projeto de novos produtos e processos, a metodologia FMEA pode ser aplicada no administrativo. A engenharia de segurança e a indústria de alimentos também estão entre os setores que usam constantemente o método FMEA, para garantir a qualidade de seus produtos.

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